Por Renata Mesquita
Nutricionista
Hábitos
saudáveis melhoram a qualidade vida e impactam positivamente na nossa saúde e
bem-estar. Você sabe o que significa hábito? Ao procurarmos pelo significado da
palavra teremos a seguinte definição: disposição adquirida pela repetição
frequente, algo que vira costume. Parece familiar não é mesmo? Isso ocorre
porque nós desenvolvemos diariamente várias ações que geram essas disposições.
Como exemplo
podemos citar ações como se alimentar, dormir, fazer higiene pessoal, ler,
trabalhar, entre tantas outras. Ou seja, trata-se da repetição de uma sequência
de ações que acabam se tornando automáticas. Uma vez constituída, essa rotina
dificilmente se perderá e, quanto mais cedo for desenvolvida, mais enraizada estará
no cotidiano.
Controlar o peso, fazer exercícios físicos regularmente,
ter uma alimentação balanceada e equilibrada, uma boa qualidade do sono pode
transformar e influenciar na qualidade de vida do indivíduo. Você
certamente já deve ter ouvido a seguinte expressão “a prevenção é o melhor
remédio”. O ato de se prevenir sempre será a melhor forma de manter a saúde em
dia. Esse é um exemplo de costume que deve ser adquirido e mantido. A boa
alimentação é prioridade na prevenção e no tratamento de diversas doenças.
Demora para desenvolver hábitos saudáveis? Na verdade, o tempo para constituir
um novo hábito pode variar bastante, dependendo do comportamento, da pessoa,
das circunstâncias, entre outros. O leque de fatores que pode interferir na
formação é muito vasto. Algumas pessoas podem ser mais resistentes às mudanças,
outras são mais difíceis de adquirir ou, até mesmo, de abandonar costumes
antigos. Entretanto, não é impossível, com persistência é possível. Por isso, o
essencial é evitar padrões de comportamento prejudiciais que fazem parte
do dia a dia. É necessário idealizar um novo modelo e despertar em si o
desejo de concretizá-lo.
Os hábitos alimentares estabelecidos na infância
interferem diretamente na saúde do adulto. Assim, a criança que possui uma
alimentação balanceada e rica em nutrientes, reduz as chances de apresentar
doenças crônicas não transmissíveis na vida adulta. Por isso, é importante
estimular desde cedo os bons costumes alimentares, uma vez que é na infância
que o indivíduo está mais suscetível à aprendizagem e à criação de hábitos.
Vale destacar a importância da educação familiar
nesse aspecto, uma vez que os pais são responsáveis pela nutrição dos filhos e,
consequentemente, pela formação do seu comportamento alimentar. As atitudes da
criança são reflexo do ambiente já internalizado por ela. Ou seja, só é
possível reduzir a ingestão de alimentos ricos em gorduras e açúcar pelas
crianças, quando há mudanças nos hábitos dos pais, uma vez que as crianças
aprendem não só por suas experiências, mas também através da observação.
O próprio alimento induz o indivíduo a
escolhas. Suas propriedades sensoriais desempenham um papel determinante para
seu consumo, mas também influenciam a saciedade, a ingestão e a seleção do
alimento em determinada refeição. No entanto, as escolhas realizadas podem
levar o indivíduo a estados nutricionais indesejados, como a obesidade e a
desnutrição. Por fim, reforçamos que a educação deve ser uma aliada à formação
de comportamentos alimentares saudáveis, que propiciem ao indivíduo melhor
qualidade de vida e longevidade.
*Os
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pelo domínio notável na área de saúde. As publicações são de inteira
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